Soneto insondado
Carinhos enlutados
Medos enlatados
Fígados flagelados
Segundos cravados
Medos enlatados
Fígados flagelados
Segundos cravados
Em outro abraço
Vazio, como este maço
De cicatrizes, linhas e traços
Que recheio de erros crassos
Vazio, como este maço
De cicatrizes, linhas e traços
Que recheio de erros crassos
Para doar com desdém
Ao próximo ninguém
Que ver um pouco além
Ao próximo ninguém
Que ver um pouco além
Do sorriso fatigado
Deste idiota embriagado
Com a vulgaridade de seu Fado.
Deste idiota embriagado
Com a vulgaridade de seu Fado.
Ray Cruz
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