jag älskar dig
ninguém conhece
totalmente ninguém
egoísmo autófago
chave da chaga em chamas
liturgia profana
tuas janelas abertas
meu paraíso no inferno
sou uma pedra
de 23 toneladas
edificando uma caverna
entre teus seios
mortalha da esperança
tuas petálas balbunciando
cantigas de poda
sede e sangue
sorvendo a mesma língua
solidão canibal
acordando o desejo
crucificando a distância
cicatriz zumbi vegana
colhendo sonhos
em uma vitrine
de plástico bolha
auto holocausto indulgente
tua boca adubando sorrisos
teu pescoço encoleirando
meus dias
cura?
anestesia?
paliativo?
só sei que amo o que conheço
e ainda mais o que desconheço
só sei que...
jag älskar dig
e não sei a qual fim do mundo
isso vai nos levar
não importa
fumaremos qualquer apocalipse
compartilhando
os mesmos coRpos sem fundo.
Ray Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário