todo prazer é um cronicídio.
ninguém goza olhando pro relógio. durante a volúpia nos divorciamos e nos apartamos do tempo, em uma falsa impressão de eternidade advinda da intensidade de nossas sensações, pensamentos sentimentos e emoções.
porém tal impressão apenas comprova a efemeridade de quaisquer vacas gordas e a diluição daquilo que me estrutura em um narcisismo cronológico que precede e transcende qualquer cronocídio, desde o orgasmo a pala do beck.
rir, gozar, é quebrar um milhão de relógios nas algibeiras do inconsciente.
ray cruz
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