a manhã MMXIII: tranca crua
xuuu ruuqui
acorde
mudo
nem
havaianas
convalescem
nas crateras
do asfalto
satélite
rejunte
com os dedos
queimados
o vão
entre cada
disjunção
benza-deusa
na pia d'alva
tranca-cílios
outra ponta
carburando
o mesmo dedo
só dormir
embaixo
da cama
emcima
do teto
ah, pois
soletrar é tão
imprescindível
quanto um zíper
orbitando no ânus
de um domingo mal passado.
ray cruz
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