sábado, 23 de setembro de 2017

um poema para minha Volúpia Sardônica

em meio a tormentas incandescentes
nossos corações magnéticos
desabrocham

nossas pétalas se entrelaçam
tuas pernas me cingem
teus seios me apontam
nossas solidões se unificam

meus gemidos molhando teus pelos
teus arrepios tremulam
em meus nervos

comungamos em uníssono
de nossos corpos alheios

minhas mãos te (me) escrevem
esboçamos as mesmas línguas

enquanto eu morro em teus braços
você renasce de minhas cinzas
em um sorriso

nossas almas se refletem
em um abraço molhado

Nenhum comentário:

Postar um comentário